Excesso de lubrificação:
Aumento de atrito e calor: O excesso de lubrificação inunda o rolamento com mais lubrificante do que o necessário, causando arrasto viscoso e aumento do atrito interno à medida que o excesso de lubrificante é forçado através dos espaços de folga do rolamento. Este atrito excessivo gera calor dentro do rolamento, acelerando a degradação térmica do lubrificante e fazendo com que ele se degrade prematuramente. As temperaturas elevadas também podem contribuir para a expansão térmica, comprometendo potencialmente a estabilidade dimensional dos componentes do rolamento e reduzindo a sua vida útil.
Danos à vedação: A pressão exercida pelo excesso de lubrificação pode causar distorção, deformação ou ruptura das vedações do rolamento. Vedações danificadas comprometem a integridade do sistema de vedação, permitindo o vazamento de lubrificante e a infiltração de contaminantes na caixa do rolamento. Uma vez no interior, contaminantes como poeira, sujeira e umidade aceleram o desgaste e a abrasão, levando à fadiga prematura e à falha dos componentes do rolamento.
Perda de energia: O excesso de lubrificante em um rolamento excessivamente lubrificado experimenta resistência durante a rotação, resultando em perdas por agitação à medida que o lubrificante é agitado e agitado dentro da cavidade do rolamento. Essas perdas por agitação representam desperdício de energia que prejudica a eficiência geral do sistema motor. O aumento do consumo de energia associado ao excesso de lubrificação não só acarreta custos operacionais mais elevados, mas também contribui para um impacto ambiental desnecessário e para o esgotamento de recursos.
Contaminação do alojamento do rolamento: O excesso de lubrificante expelido de um rolamento excessivamente lubrificado pode contaminar o ambiente circundante, representando riscos de segurança e preocupações de limpeza. O lubrificante derramado pode acumular-se em pisos, superfícies de máquinas ou equipamentos adjacentes, criando condições escorregadias que aumentam o risco de escorregões, tropeções e quedas. A presença de resíduos de lubrificante pode atrair poeira e detritos transportados pelo ar, agravando os problemas de contaminação e necessitando de esforços adicionais de limpeza e manutenção para restaurar um ambiente de trabalho seguro e higiênico.
Sublubrificação:
Aumento do atrito e do desgaste: A falta de lubrificação priva o rolamento da espessura suficiente da película lubrificante, resultando em contato direto de metal com metal entre as superfícies do rolamento. Este contato gera intensas forças de atrito e desgaste abrasivo, levando à rápida deterioração dos componentes do rolamento. A ausência de uma película lubrificante protetora agrava a rugosidade da superfície, a microssoldagem e a transferência de material entre as superfícies de contato, causando danos localizados e desgaste superficial.
Acúmulo de calor: A lubrificação inadequada impede a dissipação eficiente do calor gerado durante a operação do rolamento, levando ao acúmulo de energia térmica dentro do conjunto do rolamento. As temperaturas elevadas aceleram a quebra térmica do lubrificante, causando oxidação, polimerização e degradação da sua composição química. Os produtos de degradação resultantes podem comprometer a viscosidade, a lubricidade e a estabilidade térmica do lubrificante, exacerbando ainda mais o aquecimento por atrito e o desgaste dentro do rolamento. A incapacidade de dissipar o calor de forma eficaz também aumenta o risco de fuga térmica, onde as temperaturas excedem limites críticos, levando ao amolecimento térmico, deformação e alterações metalúrgicas nos materiais do rolamento.
Corrosão: A falta de lubrificação expõe as superfícies dos rolamentos a contaminantes ambientais, umidade e agentes corrosivos, aumentando o risco de corrosão e degradação oxidativa. A corrosão inicia reações químicas localizadas nas superfícies dos rolamentos, levando à formação de ferrugem, óxidos e outros subprodutos corrosivos. Esses depósitos corrosivos comprometem a integridade superficial e a precisão dimensional dos componentes do rolamento, reduzindo sua capacidade de carga e resistência mecânica. Podem ocorrer corrosão, desgaste e lascamento à medida que a corrosão progride, resultando em irregularidades superficiais, microfissuras e perda de material que comprometem a integridade estrutural e a longevidade do rolamento.
Rolamentos rígidos de esferas de uma carreira com ranhura de anel elástico e anéis elásticos
